domingo, 8 de dezembro de 2013

So you're Nineteen now

I'm gonna stay eighteen forever 
So we can stay like this forever 

Ok, parece que eu faço 19 anos daqui a 15 minutos.
Posso dizer que 18 foi, até agora, o melhor ano da minha vida. Ano que eu conheci milhares de pessoas maravilhosas, ano que eu trabalhei, que eu suei, que eu chorei, mas que eu, de fato, vivi intensamente, cada minuto, cada segundo.
And we'll never miss a party  
cause we keep them going constantly 


18 foi o ano intenso da reviravolta. O Ano das baladas, o ano do início da Faculdade, o ano da Dirigência, o ano do 57º e 58º EACs, foi o Ano da Lufa-Lufa, foi o ano no qual conheci a Lufa e me tornei monitor da mesma. Foi o ano que eu me apaixonei e me decepcionei, foi o ano que eu quase me entreguei, foi o ano que eu  me aproximei de pessoas maravilhosas que eu não quero largar de jeito nenhum. Foi o ano que eu vi que ainda tem muita coisa pra mudar, ainda tem muita coisa pra ser feita, que eu preciso e quero e vou e que essas são as 3 palavras que me moveram, me movem e me moverão, daqui pra frente.

19 , eu não sei o que você tem guardado pra mim, mas se você quiser superar os 18, você vai ter que se esforçar bastante.
And we'll never have to listen 
to anyone about anything
cause it's all been done and it's all been said 
we're the coolest kids and we take what we can get

sábado, 30 de novembro de 2013

Pianos e notas

"O que toca no coração do maestro ou do pianista, nem sempre condiz com as notas claras, verdadeiras e sinceras do instrumento em suas mãos. 

Cuidado com as notas que soam de seus pianos, e com as notas que saem de você sem você sequer perceber. As vezes tentamos uma nota alta, onde só mostra o quão baixo somos. "

Jéssica Véras

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Semear

Sabe, eu acho que a vida pode ser muito bem comparada a uma grande plantação.
Entenda, nós, à todo momento, plantamos coisas no solo da nossa vida.  
Viver é plantar. É atitude de constante semeadura, de deixar cair na terra de nossa existência as mais diversas e variadas formas de sementes. 

Cada escolha, por menor que seja, é uma semente que lançamos sobre na plantação  que somos. Um dia, tudo o que agora silenciosamente plantamos, ou deixamos plantar em nós,será plantação que poderá ser vista de longe...

É claro, a plantação precisa ser plantada, regada e podada, porque as ervas daninhas e as pragas existem. Então sempre devemos zelar e prezar pelas coisas que plantamos, pelas atitudes que tomamos. Sempre devemos pensar antes de fazer algo, ou então, simplesmente deixamos as coisas ao acaso, permitindo que as pestes e as ervas daninhas se multipliquem e destruam tudo.
Para cada dia, o seu empenho.  Hoje, neste tempo que é meu, o futuro está sendo plantado. As escolhas que eu procuro, os amigos que eu cultivo, as leituras que eu faço, os valores que abraço, os amores que amo, tudo será determinante para a colheita futura. 

Felicidade talvez seja isso: alegria de recolher da terra que somos, frutos que sejam agradáveis aos olhos! Infelicidade, talvez seja o contrário. 

O que não podemos perder de vista é que a vida não é real fora do cultivo. Sempre é tempo de lançar sementes... Sempre é tempo de recolher frutos. Tudo ao mesmo tempo. Sementes de ontem, frutos de hoje, Sementes de hoje, frutos de amanhã!

Hora de semear, de regar e colher. 

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Just another Soldier

Nothing unusual, nothing strange close to nothing at all

Faz tempo que eu não escrevo e eu sinceramente não sei porque. Porque, ér, a vida, é, ela anda bastante caótica.

Eu sempre falei que em 2010 eu era uma pessoa, e que em 2011 eu era outra, e em 2012 outra e tudo o que eu posso dizer é que em 2013 eu me tornei uma pessoa totalmente diferente de tudo o que eu pensei que poderia ser.

The same old scenario, the same old rain and there's no explosions here

Não sei quando, não sei o porquê, mas eu decidi que eu não deveria ter medo de viver, de aproveitar a vida. Se a vida te dá um limão, esprema toda a limonada que você puder e aproveite-a ao máximo, certo? Certo? Eu quero poder dizer certo mas eu tenho medo às vezes da limonada ser tão ácida a ponto de me fazer mal.

Eu acho que posso dizer que nesse ano, eu vivi tudo o que eu não vivi o meu ensino médio inteiro. Eles tem razão quando dizem que a Faculdade é um mundo totalmente diferente, mas quem me dera a faculdade fosse a culpada por essa mudança no meu estilo de vida, simplesmente não foi, só a vida mesmo que resolveu mudar.

Amie come sit on my wall and read me the story of O and tell it like you still believe that the end of the century brings a change for you and me.

Eu resolvi que não adiantava eu ficar remoendo e suprimindo coisas que, bem ou mal, fazem parte de mim e quem eu sou. Eu resolvi que eu tinha que aproveitar cada segundo que me resta da minha adolescência, sendo que eu não pude vivê-la por motivos. Eu resolvi que ia me permitir...eu simplesmente cheguei e falei: "vida, tô aqui. E eu não vim pra brincar. "

E eu juro que eu acho engraçado que toda essa confiança e segurança coexiste com a mais completa e assustadora insegurança do mundo.

But I'm not a miracle and you're not a saint
Just another soldier on the road to nowhere


Às pessoas sempre falam: "O Pedro me passa uma paz. O Pedro me passa segurança. O Pedro é um porto seguro." E sempre que ouço, fico impressionado. Provavelmente porque eu ache que não sou nada disso. Provavelmente porque eu teime em achar que eu ainda sou aquele garotinho de 9 anos sentado num canto do pátio porque todo mundo da sala chamava ele de "Pequena Sereia", talvez porque eu nunca tenha de verdade superado isso. Talvez eu nunca tenha superado todo o Bullying da minha pré-adolescência - eu nem consigo escrever sobre isso, quanto mais falar, que engraçado. - com... bem, é, com aquilo na minha infância também. E acho que o fato de eu não conseguir falar sobre isso, mesmo sabendo que quase ninguém tem acesso a isso aqui, me faz crer que, mesmo depois de tanto tempo, eu ainda não soube superar isso.

E eu acho que eu sou apenas isso, um monte de peças que insistem em se regenerar. Só que ás vezes elas não se regeneram direito, e aí fica um pedaço pra fora, e em determinado momento ele corta e aí dói e aí sangra e demora pra cicatrizar e dói. E eu acho que talvez ande sendo o meu grande problema com relacionamentos:

Nothing unusual, nothing's changed just a little older that's all
You know when you've found it, there's something I've learned
'Cause you feel it when they take it away


Talvez eu só não queira que alguém chegue perto o suficiente pra ver que por baixo de toda essa segurança eu seja uma pessoa cheia de buracos e feridas, tentando tapar o máximo que eu consigo, e, obviamente, não conseguindo tapar nada. E talvez os acontecimentos do último mês (antes do encontrão, pra deixar claro) tenham servido pra mostrar o quanto eu sou fraco, o quanto eu sou o contrário de tudo aquilo que as pessoas acham que eu sou.

E eu não sei se isso era tudo o que eu tinha pra falar, creio que ia falar mais coisas, mas agora tudo o que eu consigo é pensar que amanhã é outro dia e eu vou ser feliz perto de quem eu amo e que vou parar de ficar remoendo essas coisas.

(E lá vou eu, fugindo mais uma vez, de conversar- no meu caso, tentar colocar minha cabeça no lugar - sobre isso.)

Something unusual, something strange
Comes from nothing at all

sábado, 28 de setembro de 2013

Here I go

"Estou indo dormir, monitor."

Nunca uma frase me fez tanto tremer na vida. Socorro.

Lá vamos nós.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

You haven't gone yet, but I am already broken.

'Cause I'm broken when I'm lonesome

Eu tenho medo. Sim, isso é medo. E é infantil e idiota. E eu tô com medo de te perder, eu tô
com medo porque mesmo você sendo um velho teimoso, você é o meu velho teimoso. E eu te
amo. E eu não quero te perder, e esse AVC só fez eu perceber o quanto a sua canção está
acabando e eu não sei como eu vou conseguir lidar com isso. Eu não sei se eu quero lidar
com isso - melhor, eu não quero lidar com isso. Eu não quero passar por todo um processo
que eu já passei há pouco mais de dois anos. Eu não quero ter saudade, eu não quero chorar
porque não consigo lembrar da sua voz direito, eu não quero chorar porque você faz falta.
Porque eu sinto um pedacinho de mim que foi. Não quero, não quero não quero. E eu posso
tá parecendo uma criança. Foda-se. Que eu seja uma. Mas eu. não. quero.



Eu estou com medo.




E a sua canção ainda não terminou, mas o fato de eu conseguir entender que logo tocarão as
notas finais faz com que eu simplesmente congele e simplesmente queira voltar pra bolha e
ficar lá.

E eu tô dando graças porque meu pai foi dormir no hospital hoje, porque eu não quero que ele
me veja assim.




And I don't feel right w
hen you're gone away

terça-feira, 16 de julho de 2013

Porque nada é tão simples assim

Sabe, às vezes tentar fazer sentido em um mundo cheio de loucos não é fácil.

É remar contra a maré, é dizer que está errado, que não faz sentido; é fazer o que tem que ser feito quando ninguém quer fazer; é falar "Amigo! O barco tá furando e você tá parado olhando pro nada."; é ter de explicar que nem sempre as coisas são do jeito que a gente quer; é saber que a vida não é justa; é procurar ajudar um caso que os outros dizem que é impossível; é fazer a diferença; é ser a diferença; é lutar todos os dias para que a loucura não se aposse da nossa mente.

Engraçado, é estranho ser chamado de 'louco' num mundo aonde os verdadeiros loucos são normais. 

sábado, 6 de julho de 2013

Espelho

Então, hoje finalmente me olhei no espelho. E descobri que mudei sim. Que minhas feições mudaram, que meu jeito mudou, e não, não é ruim. "A gente muda, tudo muda, mudamos nós"....

Eu só não imaginava que as mudanças seriam tão imediatas.

E lá vamos nós. 

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Changing Paths

Tanta coisa mudou nos últimos 7 meses. Conheci tantas pessoas, tantos lugares, tantas experiências, que eu só queria saber se quando eu me olhar no espelho, eu vou perceber que eu não sou mais aquela pessoa de uns tempos atrás. E se essa mudança foi boa ou não. Engraçado, tenho medo de me olhar no espelho. 

terça-feira, 11 de junho de 2013

Until the Very End

Eu era um menino anormal tentando ser normal, sabe? Sempre tive tudo que eu quis – talvez por ser filho único, talvez porque meus pais gostavam de serem os pais que os pais deles não puderam ser. 

Um dia – 2003 pra ser mais preciso - meu pai chegou em casa todo molhado com um livro em uma sacola. Na capa, havia um menino montado em uma vassoura. Ele queria que eu lesse, “ sua prima mais velha leu e adorou!” dizia ele. Eu disse que o livro era muito grande, e então, ele me propôs o seguinte desafio: Se eu o lesse, e me dispusesse a conversar sobre o livro depois , ele me daria o robô que eu tanto estava importunando-o para comprar pra mim.

No mesmo momento aceitei o desafio e comecei a lê-lo. Lembro que nada fazia muito sentido. Coisas malucas aconteciam com o menino que ninguém podia explicar. E eu continuei, não mais pela obrigação, mas pra saber o que acontecia, qual era a causa, o porquê. Até que eu descobri, no célebre momento aonde Hagrid conta à Harry que ele é um Bruxo.

Li o livro e ganhei o robô, mas a partir do momento que eu soube que havia continuações do livro, clamei ao meu pai que os comprasse. – Pobre Carlos, mal sabia ele que naquele momento, havia criado um monstro devorador de livros.

No decorrer das semanas e meses, eu já sabia sobre câmaras secretas, duelos, Basiliscos, casais que deviam ou não ficar juntos, sobre Sírius, sobre os Elfos, os marotos, os centauros e estava tão imerso naquele mundo que nada me fazia querer sair de lá. Eu os reli várias vezes e aguardei e vi cada um dos filmes. E cada leitura, com o passar do tempo, me proporcionava uma nova perspectiva: sobre preconceito, sobre aceitação, sobre classes e sobre os próprios personagens. Conceitos complexos para apenas um garoto de 10, 12 anos. Eu sei. Mas eu falei que não era normal, lembra?

Harry esteve comigo quando minha mãe descobriu o câncer enquanto estava grávida da minha irmã. Eu compartilhei da revolta que ele sentia na Ordem da Fênix. Eu de certa forma o entendia, afinal, eu tive que me tornar um adulto, assumir responsabilidades, e Harry Potter era uma das poucas coisas que me faziam voltar a ser um pré-adolescente, mesmo que temporariamente. Minha irmã nasceu minha mãe teve outro câncer e veio a falecer, e em todos os momentos, Harry esteve comigo. E de alguma forma tudo mudou: Eu mudei ali. Meu comportamento mudou, minha percepção se abriu para todas as coisas que eu tentava esquecer e ser só...normal. Mas eu não era normal, e nunca seria. Era hora de parar de keep up with the Dursleys. 

Quando minha mãe morreu, eu escrevi uma fanfic. Então eu descobri que gostava de escrever. Continuei, mas demorei meses para mostrar meus textos a alguém. A pessoa que eu mostrei, por um acaso, era minha prima, que é uma Ficwritter. Ela disse que eu tinha jeito pra coisa. E me apresentou um fórum aonde pessoas se reuniam para escrever sobre Harry Potter e algumas outras poucas séries. Eu conheci novas pessoas, fiz novos amigos, que sabiam exatamente quem eu era. Que não tinham julgamentos prévios. Que me aceitavam e passaram a me amar sem qualquer rótulo.

Eu conheci a mulher que me deu todo um novo sentido a palavra “querer”. Eu descobri em alguém próximo olhos que sempre me apoiariam e sempre estariam lá por mim. Eu admiti minha natureza dupla. Quem eu era, quem eu sempre fui e quem eu sou. 

Harry Potter apareceu para mim como um desafio. Um desafio que aceitei e que deu início as minhas duas paixões: Ler e escrever. Ajudou a formar meus valores e indiretamente a minha forma de ler o mundo. Ajudou-me a fazer amizades que realmente importam, com pessoas que realmente me entendem e me amam do jeito que eu sou; Sem ter de me adequar a qualquer norma para ser aceito. Harry esteve comigo até o fim, assim como eu fui até o fim com ele. Until the very end. 

quinta-feira, 30 de maio de 2013

As vantagens de ser Bobo

"O bobo, por não se ocupar com ambições, tem tempo para ver, ouvir e tocar o mundo. O bobo é capaz de ficar sentado quase sem se mexer por duas horas. Se perguntado por que não faz alguma coisa, responde: "Estou fazendo. Estou pensando." 

Ser bobo às vezes oferece um mundo de saída porque os espertos só se lembram de sair por meio da esperteza, e o bobo tem originalidade, espontaneamente lhe vem a idéia. 

O bobo tem oportunidade de ver coisas que os espertos não vêem. Os espertos estão sempre tão atentos às espertezas alheias que se descontraem diante dos bobos, e estes os vêem como simples pessoas humanas. O bobo ganha utilidade e sabedoria para viver. O bobo nunca parece ter tido vez. No entanto, muitas vezes, o bobo é um Dostoievski. 

Há desvantagem, obviamente. Uma boba, por exemplo, confiou na palavra de um desconhecido para a compra de um ar refrigerado de segunda mão: ele disse que o aparelho era novo, praticamente sem uso porque se mudara para a Gávea onde é fresco. Vai a boba e compra o aparelho sem vê-lo sequer. Resultado: não funciona. Chamado um técnico, a opinião deste era de que o aparelho estava tão estragado que o conserto seria caríssimo: mais valia comprar outro. Mas, em contrapartida, a vantagem de ser bobo é ter boa-fé, não desconfiar, e portanto estar tranqüilo. Enquanto o esperto não dorme à noite com medo de ser ludibriado. O esperto vence com úlcera no estômago. O bobo não percebe que venceu. 

Aviso: não confundir bobos com burros. Desvantagem: pode receber uma punhalada de quem menos espera. É uma das tristezas que o bobo não prevê. César terminou dizendo a célebre frase: "Até tu, Brutus?" 

Bobo não reclama. Em compensação, como exclama! 

Os bobos, com todas as suas palhaçadas, devem estar todos no céu. Se Cristo tivesse sido esperto não teria morrido na cruz. 

O bobo é sempre tão simpático que há espertos que se fazem passar por bobos. Ser bobo é uma criatividade e, como toda criação, é difícil. Por isso é que os espertos não conseguem passar por bobos. Os espertos ganham dos outros. Em compensação os bobos ganham a vida. Bem-aventurados os bobos porque sabem sem que ninguém desconfie. Aliás não se importam que saibam que eles sabem."

Clarisse Linspector

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Não saber

Não saber como lidar. Não saber como você tá lidando. Não lidar. Querer lidar e não conseguir. Esperar uma resposta que nunca vêm. Sendo que eu te entendo. Mas esperar sucks. E eu tenho medo de você decidir ignorar o que aconteceu. E só it sucks. It Sucks não poder conversar de boa com você porque o clima tá estranho.

E não saber machuca mais que qualquer coisa.

domingo, 20 de janeiro de 2013

Discurso de Formatura


Discurso abaixo foi o meu discurso de formatura do Ensino Médio. E eu senti uma necessidade grande de colocar ele aqui porque ele é muito o que eu sinto em relação dessa fase que está pra começar.

Boa noite a todos aqui presentes: Direção, coordenação, professores, funcionários,
alunos, amigos, pais de alunos e demais convidados que fazem parte desse eventoúnico nas nossas vidas – A colação de Grau dos Alunos das turmas 311 e 312 de2012 do Colégio Martins- Vila Isabel.
Quando estávamos no jardim da infância, nos perguntaram o que queríamos sequando crescêssemos. E logo, Dizíamos: Bombeiros, Astronautas, Presidentes, pilotos de avião, entre outros

Aos 10 anos, voltaram a nos perguntar e dissemos: Músicos, Artistas... e, bem, no meu caso, Atleta.

E agora que somos mais velhos, querem uma resposta mais centrada e mais séria.
O mais certo seria dizer: ‘Quem é que sabe?’
Muitos devem se perguntar por que estou dizendo isso. Logo eu, que sempre tive

plena convicção de fazer Direito. E a resposta é simples: Nada sabemos do futuro.
E nos preocuparmos demais com ele é tão eficaz quanto tentar resolver umaequação Algébrica mascando chiclete. Não adianta tomarmos decisões apressadas
e sem pensar, das quais podemos nos arrepender durante a nossa vida
profissional. Afinal, é o que pretendemos estudar nos próximos 4, 5 ou até 10
anos. É o que iremos fazer pelos próximos 30 a 40 anos.
Esse é o momento de cometermos erros. De pegar a linha do metrô errado e irparar na Pavuna. De se divertir, se apaixonar, de mudar de ideia e depois desmudar, porque nada é de fato, permanente.


Esse ano poderia ser definido de várias formas: Decisivo, estressante, assustador,
ou divertido, louco e engrandecedor. Durante esse período, os nossos nervos,
nosso autocontrole, nossa responsabilidade e nossa força de vontade foram
postas à prova. Mas graças ao apoio dos nossos queridos mestres e de todo o
corpo docente conseguimos, juntos, vencer essa batalha e concluir esse capítulo.
com louvor, posso até arriscar a dizer.

A palavra “acabou” não conseguiria de todo explicar o que sentimos. Teremos
saudades da convivência diária, das brincadeiras, das palhaçadas, das imitações.
Existem pessoas que conheci aqui e que pretendo levar comigo para o resto da
minha vida. Não sei se poderei realizar esse desejo, afinal, a partir de hoje
trilharemos caminhos separados e ficará cada vez mais difícil de nos encontrarmos.
Mas se há algo que eu aprendi nesses poucos 18 anos de vida, é que não importao quão distante estejam dois amigos, eles sempre manterão contato. Até porque,
hoje em dia, temos facebook, twitter, skype e várias outras formas de nos comunicarmos.

No início do ano, éramos a turma que ninguém dava nada pela gente.

Simplesmente porque –abre aspas- os melhores alunos – fecha aspas- haviam ido
para outra turma. Mas no decorrer do ano, isso mudou. As turmas, de um modo
geral, se mantiveram equivalentes e demonstrando garra em busca Uma vaga no
ensino superior, na maioria dos casos, público.
Sentiremos falta de nossos professores, que com suas filosofias de vida e ensino,
nos cativaram e nos ajudaram em todos os momentos que pensávamos em
desistir. Fosse para fazer uma aula mais lúdica com dinâmicas, simplesmente para
parar e perguntar: “Vocês tão muito pra baixo! Podem falando, o que houve?” oupara dar aquela pressãozinha necessária para estudarmos mais. Aos poucos,
aqueles professores que nos anos anteriores não gostávamos tanto haviam se
transformado nos nossos mais queridos mestres. Obrigado a todos você pelo
apoio, pela garra e pela vontade de ensinar. Vocês são mais que vitoriosos!
Para finalizar, é preciso enfatizar que esse não é um momento de tristeza porque

nos despedimos. Não; esse é um momento de reflexão, de aceitação. De olhar
para frente. Um momento de admitir que a vida de cada um de nós é feita de
fases. Tudo muda. O mundo muda; nós mudamos. Amadurecemos, e não
envelhecemos, até porque só envelhece quem quer. Nossas prioridades mudam e
mudarão; nossa leitura de mundo também. Não devemos nos entristecer porque
as coisas acabaram, e sim agradecermos porque elas existiram. Aliás, nada
acabou; muito pelo contrário. Esse é somente o começo, o nosso começo.
 Hoje é o dia em que nos tornamos cidadãos para o mundo. Hoje nos tornamos

responsáveis por algo que vai além de nós mesmos, nossos pais ou as nossas
notas. Hoje nos tornamos responsáveis para o mundo, para o futuro e para todas
as possibilidades que a vida tem a nos oferecer. Hoje nós viemos nos apresentar
de braços abertos. Para assumir a vida, assumir o amor, assumir a
responsabilidade e possibilidades. Hoje, meus amigos, começamos a maior
aventura de todas: O resto de nossas vidas. E eu, particularmente, mal posso
esperar.

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Adeus ano velho, Olá vida nova

Don't you ever wonder what
will happen when it ends?


Eu sempre digo que não vou fazer textos sobre final de ano porque essa é a coisa mais lame que existe. E eu sempre acabo fazendo. Oras, alguém está surpreso?

2012 definitivamente não foi o melhor ano da minha vida. Eu surtei, chorei, quase perdi a cabeça várias e várias vezes. Tive vontade de desistir. Tive vontade de ficar na minha cama e não sair. Tive vontade de por tudo a perder, me estressei, briguei, gritei, xinguei dentre tantas outras coisas. Vestibular, os dramas do colégio, o drama da Juliana. E sinceramente, as vezes dá vontade de simplesmente fingir que esse ano não existiu

.
How Can we let go of the
The ones who we call friends?


Aí eu lembro das coisas boas. De tudo o que me fez feliz. Sobre como eu ganhei amizades, como tive relacionamentos - que acabaram dando errado, mas assim é a vida - como eu ri, eu comemorei, me diverti. Sobre as pessoas que eu ganhei na minha vida esse ano: O Shade, A Cah, A Lih, O Tauan, A Karol, A Gi, A Piquet, A Bia Lessa; pessoas que eu não quero que saiam tão cedo. Tive coisas boas: Os EACs, A Vigília e  finalmente, depois de 14 anos, acabou a escola.
E essa sensação de que tudo muda e ao mesmo tempo não. Sobre ano que vem começar duas  faculdades, ser dirigente, voluntário da JMJ. E ao mesmo tempo que tudo isso me preocupa eu mal posso esperar.

E eu não sei o que o futuro me aguarda, mas eu tô aqui, me apresentando de braços abertos para as possibilidades e as responsabilidades. Nesse ano, a vida começa de verdade, e será uma grande aventura.

And life starts now.