sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Say something

I guess we're giving up on us. 
And I am feeling so small
It was over my head
I know nothing at all

Ok, os últimos meses tem sido...difíceis.
Eu decidi fazer exatamente o contrário do que eu tava fazendo, me dedicar a você, priorizar as suas coisas, passar o máximo de tempo com você e acabei me afastando de outras coisas que precisava fazer.

E aí eu tentei fazer tudo ao mesmo tempo.

E acho que foi aí o problema. Eu sempre acho que dou conta de fazer tudo ao mesmo tempo. Esse complexo de super homem infernal de querer carregar o mundo nas costas. E nos ultimos meses, sobretudo as ultimas semanas, tudo começou a desandar. O quanto eu fui maltratado e pisado nesse meio tempo. Você inclusive chegou a dizer que não queria me perder por causa do seu gênio. Eu disse que não tava indo à lugar nenhum. Ainda não quero ir a lugar nenhum, mas aparentemente, agora quem quer partir é você.

E Isso dói infinitamente mais.

Dói porque de novo tá acontecendo de novo. Eu odeio quando isso acontece.

O que mais me irrita é que não é como se eu já não soubesse, afinal, eu fui avisado.
Eu fui avisado que quando você aprendesse tudo o que você tivesse que aprender comigo, você ia ir embora.

Eu odeio quando Ele faz isso. Quando me avisa antes da hora algo que eu preferia não saber antes ( mas provavelmente tinha algum motivo, Ele não faz nada sem motivo, né?.)

Só sei que nos últimos dias eu tenho ficado cabisbaixo, suspirando, chorando. Aquele choro bem doído, dolorido, que machuca, que abre aqueles buracos que eu tanto quis esconder de você e que você futucou, um a um, fazendo com que eu abrisse todos pra que eles pegassem ar. Acho que você queria que eles cicatrizassem...bem, algumas de fato cicatrizaram, outras não. Só ficaram mais fundas.

Não sei mais o que tô escrevendo. As lágrimas só tão rolando e só tá doendo. Só doendo. Você mandou eu advinhar, mesmo eu já sabendo, pra que lado a balança tava pesando. As duas tão pesando. Parece que a gente realmente tá desistindo de nós dois, então.

Say something We're giving up on us. 

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Going through the motions, Going through us

And though I've known it for the longest time

Definitivamente lembrar que isso aqui existe, entrar nesse perfil, e escrever aqui eram 3 coisas que estavam na minha lista de coisas que eu não queria fazer.
 Entrar aqui era o atestado de que eu não tinha mais como externar tudo o que eu sinto. E mesmo escrevendo, ainda acho que não consigo.

O que mais me machuca é você me culpar simplesmente por eu ser eu mesmo. Me culpar pelo meu passado. Me culpar pela forma como eu ajo com as pessoas. Dizer que praticamente a culpa sou eu.

Sim, você disse isso. A partir do momento que você diz que os outros falam isso porque eu "não me dou o respeito" ou porque eu não imponho limites.

Eu sei que isso machuca você porque indiretamente te envolve, mas isso é culpa sua, não? Não deveria machucar a partir do momento que tudo começou por causa disso, não?

Eu chorei, passei o dia segurando o choro. Passei o dia com um buraco no peito, um vazio, um medo, medo de te perder, medo de não ter você do meu lado. A simples ideia disso faz eu tremer e meus olhos lacrimejarem. Eu passo o dia inteiro tentando ser forte, tentando transparecer que tá tudo bem. Mas não tá. óbvio que não tá.

Eu tô com medo porque é sempre isso que acontece, as pessoas sempre vêem e elas sempre vão embora. E eu não quero que você vá. Quero que você fique. Eu não sei mais o que eu tô escrevendo, eu só tô com medo, eu tô com todos aqueles pensamentos de novo. E eu não quero pensar nessas coisas. Quase 6 meses completos sem ter outro surto, não quero ter um agora. Só não. Não quero.

Eu tenho medo do fim estar chegando, eu tenho medo de estar sentindo-o, e tenho medo, muito medo de que essa seja uma das minhas premonições.

All of my words are all over written on the signsAnd all of my hopes

domingo, 13 de abril de 2014

Você é apenas uma criança com medo.

Ok. Não sou uma pessoa de contato.
Ok. Não sou uma pessoa de contato por medo de me machucar.
Ok. Não sou uma pessoa de contato porque a única pessoa que realmente me deu carinho morreu.
Ok. Não sou uma pessoa de contato porque tive que aprender a viver sem carinho.
Ok. Não sou uma pessoa de contato porque preferi descobrir um outro tipo de carinho menos agressivo. Um que eu consiga superficialmente sem medo de me machucar.
Ok. Não sou uma pessoa de contato por medo.
Ok. Não sou uma pessoa de contato.
Ok.
Ok.

Ok.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Dever

Não quero, mas devo. Sei que devo. Preciso fazer isso. É pro bem de todos. É pro bem dos meus. Mas eu não quero. Ainda não. Não estou pronto. Ainda não. Não tá na hora. Mas porque então ficam dizendo que tá na hora. Não tá na hora. Não. não. não.

Tem horas que devemos escolher entre o que é certo e o que é fácil.

hora de escolher.

sábado, 8 de março de 2014

Ei, Pai

Day 26
Eles estavam andando pela rua andando e conversando. Ela olha pra ele de maneira receosa, como se quisesse dizer algo. Ele rapidamente percebe e pergunta:
- Fala, você quer falar alguma coisa.
-Não, não é nada.
- Sweet, pode falar.
- Quando é que você vai me apresentar como sua namorada?
Ele a fita e procura por algum lugar, até perceber que está do lado de uma igreja. Ele pede pra ele entrar, ela consente e entra.
Está ocorrendo uma missa, os dois se sentam e, em determinado momento, ele comunga e volta ao lado dela.
Ao saírem da Igreja ele pergunta:
-Então, você sabe o que eu pensei quando eu estava comungando?
-Não.
-Ei, Pai, estou aqui pra te apresentar a minha namorada.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Love is an Open Door


I've been searching my whole life to find my own place
And maybe it's the party talking or the chocolate fondue

Day 1:
É véspera de ano novo. Todos rindo e fazendo suas preces para uma virada próspera. Ele olhava pro céu, pensando consigo mesmo, e fazendo uma retrospectiva e chegando a conclusão de que todos a sua volta tinham alguém, menos ele. Que ele fora o único que permanecera sozinho. Apesar de todas as desventuras que vivera nesse ano. Ela o abraça, e o abraço dela o faz bem, o fazia completo. Ele não queria soltar do abraço. Ele sentiu o primeiro impulso, e, por medo, se conteve.Eles continuaram abraçados. Ela se aninhou em seu peito, e depois o olhou nos olhos, fixamente, e ele estranhamente não sentiu medo, como geralmente acontecia,ele simplesmente olhou de volta."Você me passa uma segurança enorme, sabia?"Eles por alguns segundos a mais se olharam, e ele sentiu um segundo impulso.O beijo aconteceu ali, no meio da areia.Deus deve ter ouvido as suas preces.